domingo, 16 de maio de 2010

Critica da divisão do trabalho


Prefácio ( página 9 à 18)

A divisão do trabalho é a fonte de todas as alienações, mas o comunismo nada mais é que o movimento que suprime essa divisão fazendo a substituição e a hierarquização capitalista das tarefas pela colaboração voluntária.

A relação capitalista de produção que é o poder continuando como capital; mudarão somente os que representam; o patrono privado será substituído pelo estado - patrão; a burocracia capitalista, por uma burocracia "política" igualmente desligada do povo e etc.

Temos também a classe operária que não pode ter poder e em hipótese nenhuma deixar seu trabalho mais leve pois no capitalismo isso é inaceitável; O poder proletário e a propriedade proletária que só poderão tornar-se realidade se os proletários, com indivíduos, grupos, equipes, comunidades, tiverem o poder de unir-se e decidir as coisas em conjunto. Alem de tudo na divisão do trabalho existe também a propriedade coletiva dos instrumentos que pode ter dois efeitos diretamente opostos que são poder subordinar as relações sociais as exigências dos instrumentos, pondo os homens a serviço das máquinas de modo mais eficaz ainda do que o capitalismo e o outro lado oposto que é a propriedade coletiva dos instrumentos que pode significar que a comunidade se empenha em utilizar de modo a prover relações sociais de convivência.

O Capital Volume I - Tomo 2


Capítulo XIII – Maquinaria e Grande Indústria

1- Desenvolvimento da maquinaria (página 7 à 12)

O livro começa com um dizer de John Stuart Mill, o qual se pergunta se toda a tecnologia em máquinas inventadas pelo homem o livrou de seu trabalho diário.

Afirma que a finalidade da máquina é baratear mercadorias e a encurtar a parte da jornada de trabalho que o trabalhador precisa para si mesmo, a fim de encompridar a outra parte que ele dá de graça ao capitalista. No terceiro parágrafo relata que, o que revolucionou os meios de produção toma como meio de partida, na manufatura, a força do trabalho (o homem), enquanto na grande indústria, o meio de trabalho (as máquinas).

Conforme ele, toda maquinaria (conjunto de máquinas) é formada por três partes distintas: A máquina-motriz, que atua como força de todo o mecanismo, o mecanismo de transmissão que regula e modifica o movimento, e a máquina ferramenta ou máquina de trabalho que modifica o objeto em produção de acordo com a sua finalidade. É da ultima parte que se origina a revolução Industrial.

A máquina de trabalho é uma edição modificada do antigo instrumento artesanal, ela executa as mesmas operações que o trabalhador executava antes, a única diferença é o tempo gasto e o número de aparelhos sendo operados simultaneamente, pois com o homem, o número era limitado. Fazendo assim a Revolução Industrial o homem com a função de apenas vigiar e corrigir os erros da maquinaria.

Só depois que as ferramentas manuais se transformaram em ferramentas de um aparelho mecânico, a máquina-motriz adquiriu forma autônoma, sendo assim independente da força humana, podendo mover ao mesmo tempo muitas máquinas de trabalho, dessa forma transformando-a num aparelho de grandes proporções.

sábado, 15 de maio de 2010

Biografia de Karl Marx


Teórico do socialismo, Karl Marx, nascido em 5 de maio de 1818, na cidade de Tréveris, na Alemanha, estudou direito nas universidades de Bonn e Berlim, mas sempre demonstrou mais interesse pela história e pela filosofia. Quando tinha 24 anos, começou a trabalhar como jornalista em Colônia, assinando artigos racial-democratas que provocaram uma grande irritação nas autoridades do país.
Integrante de um grupo de jovens que tinham afinidade com a teoria pregada por Hegel (Georg Wilhelm Friedrich, um dos mais importantes, um dos mais influentes filósofos alemães do século 19), Marx começou ater mais familiaridade dos problemas econômicos que afetavam as nações quando trabalhava como jornalista.
Após o casamento com uma amiga de infância (Jenny von Westplalen), foi morar em Paris, onde lançou os "Anais Franco-Alemães", órgão principal dos hegelianos de esquerda. Foi em Paris que Marx conheceu Friedrich Engels, com o qual manteve amizade por toda a vida.
Na capital francesa, a produção de Marx tomou um grande impulso. Nesta época, redigiu "Contribuição à crítica da filosofia do direito de Hegel". Depois, contra os adeptos da teoria hegeliana, escreveu, com Engels, "A Sagrada Família", "Ideologia alemã" (texto publicado após a sua morte).
Depois de Paris, Marx morou em Bruxelas. Na capital da Bélgica, o economista intensificou os contatos com operários e participou de organizações clandestinas. Em 1848, Marx e Engels publicaram o "Manifesto do Partido Comunista", o primeiro esboço da teoria revolucionária que, anos mais tarde, seria denominada marxista.
Neste trabalho, Marx e Engels apresentam os fundamentos de um movimento de luta contra o capitalismo e defendem a construção de uma sociedade sem classe e sem Estado. No mesmo ano, foi expulso da Bélgica e voltou a morar em Colônia, onde lançou a "Nova Gazeta Renana", jornal onde escreveu muitos artigos favoráveis aos operários.
Expulso da Alemanha, foi morar refugiado em Londres, onde viveu na miséria. Foi na capital inglesa que Karl Marx intensificou os seus estudos de economia e de história e passou a escrever artigos para jornais dos Estados Unidos sobre política exterior.
Em 1864, foi co-fundador da "Associação Internacional dos Operários", que mais tarde receberia o nome de 1ª Internacional. Três anos mais tarde, publica o primeiro volume de sua obra-prima, "O Capital".
Desiludido com as mortes de sua mulher (1881) e de sua filha Jenny (1883), Karl Marx morreu no dia 14 de março. Foi então que Engels reuniu toda a documentação deixada por Marx para atualizar "O Capital".
Embora praticamente ignorado pelos estudiosos acadêmicos de sua época, Karl Marx é um dos pensadores que mais influenciaram a história da humanidade. O conjunto de suas idéias sociais, econômicas e políticas transformou as nações e criou blocos hegemônicos. Muitas de suas previsões ruíram com o tempo, mas o pensamento de Marx exerceu enorme influência sobre a história.